domingo, 9 de dezembro de 2007

::: Solidão Acompanhada :::


Solidão Acompanhada
(Pe. Fábio de Melo)

"Eis que agora me ajoelho aos teus pés
Nenhum canto, nenhum som, nenhuma palavra
Sou silêncio, sou quietude, és meu amado
Sou teu grito e Tu és a minha voz
Nada peço, nada imploro, nada desejo, quero apenas descansar junto de ti.
Não te falo, nem me falas
Limito-me a permanecer silencioso
Amando-te sem palavras, mas de coração
Sou teu filho, és meu Pai
Nos teus olhos deposito os meus sonhos
A ansiedade que há em mim esqueço em tuas mãos
Tua presença me invade por inteiro
Tuas mãos seguro firme, creio em ti
És minha companhia nesse instante, em que estou em profunda solidão
Não te falo, nem me falas
Limito-me a permanecer silencioso
Amando-te sem palavras, mas de coração
Sou teu filho, és meu Pai "

[Hoje, limito-me a permanecer calada... Permito que o silêncio de minhas palavras entoe o mais belo cântico ao meu Rei... Sei que sou pecadora e não mereço as bençãos do Senhor, mas, mesmo assim ELE me ama... E quem poderia amar tantos corações imperfeitos, senão o mais Perfeito? Gostaria de ser sábia como Salomão ou poeta como o rei Davi, para expressar em salmos o imenso amor que carrego nesse meu peito imperfeito... Mas, nessas singelas palavras, expresso uma pequena parte, desse GRANDE amor que dedico à Ti, Meu Senhor...Meu Rei... Meu Pai! ]

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